Começou a Liga ZonSagres 2010-2011 para o Futebol Clube do Porto. Apesar da vitória com um golo solitário que resulta de alguma supremacia, mas sem ser dominadora, o jogo resultou de uma actuação dos portista muito abaixo da exibição demonstrada na Supertaça do fim-de-semana passado.
Mantendo o mesmo sistema 4x3x3 e a mesma equipa que venceu o Benfica em Aveiro (uma equipa como o FCPorto tem de saber jogar com outros sistemas mantendo os mesmo princípios de jogo, em função das circunstâncias e particularidades de cada encontro) o FCPorto não foi capaz de pressionar, de dominar, de ligar os seus sectores, de criar situações de transição defesa-ataque que desenvolvessem desequilíbrios, velocidade e vantagem.
O Porto foi uma equipa, nomeadamente na primeira parte, apática, presa de movimentos, sem um meio-campo (Moutinho e Berluschi) forte e dominador. Ao ponto de não ter efectuado qualquer remate nos primeiros 25 minutos de jogo (embora tenha terminado o jogo com 24 remates contra cerca de 12 da Naval e uma posse de bola de 54% contra 46%).
Na segunda parte o Porto foi mais pressionante, a Naval perdeu a sua consistência de jogo e deu mais espaços (perdeu folgo o seu 4x2x3x1), permitiu mais posse de bola aos portistas, apesar da oportunidade perdida mesmo antes do golo de Hulk (penalti correctamente assinalado, castigando um desvio com a mão do lateral esquerdo da Naval – Jonathas).
É certo que todos os jogos são diferentes, com particularidades muito próprias.
Mas, tal como disse Villas-Boas no seu discurso de antevisão do jogo, foi passar, de forma muito repentina e abrupta, de “bestiais a bestas”. Não pelo facto de a vitória na Supertaça querer significar (tal como disse) que o Porto passasse a ser a melhor equipa do campeonato. Mas pelo facto da diferença de atitude, de jogo, de comportamento em campo ter sido drasticamente oposta e bem diferente entre dois jogos consecutivos e com graus de emotividade e dificuldade bem distintos.
Psicologicamente a equipa do Porto não soube perceber que uma vitória, mesmo que sobre o Benfica, não significa o sucesso em todos e quaisquer outros jogos seguintes. É necessário manter uma regularidade que se traduza numa constante atitude, com níveis elevados, com uma identidade estável, e com a necessidade de criar um sistema e princípios de jogo mais eficazes.
Além disso, continuo a achar que Hulk (nesta data) não tem lugar na equipa – apesar de ter marcado o golo. Continuo a achar que Rodriguez tem lugar no onze inicial.
Acho que o Porto necessita de criar mecanismos e sistemas que permitam encarar jogos diferentes de forma diferente e com alternativas capazes.
Por último, embora sem ter sofrido qualquer golo, o sector defensivo precisa de reforços urgentes.
Mantendo o mesmo sistema 4x3x3 e a mesma equipa que venceu o Benfica em Aveiro (uma equipa como o FCPorto tem de saber jogar com outros sistemas mantendo os mesmo princípios de jogo, em função das circunstâncias e particularidades de cada encontro) o FCPorto não foi capaz de pressionar, de dominar, de ligar os seus sectores, de criar situações de transição defesa-ataque que desenvolvessem desequilíbrios, velocidade e vantagem.
O Porto foi uma equipa, nomeadamente na primeira parte, apática, presa de movimentos, sem um meio-campo (Moutinho e Berluschi) forte e dominador. Ao ponto de não ter efectuado qualquer remate nos primeiros 25 minutos de jogo (embora tenha terminado o jogo com 24 remates contra cerca de 12 da Naval e uma posse de bola de 54% contra 46%).
Na segunda parte o Porto foi mais pressionante, a Naval perdeu a sua consistência de jogo e deu mais espaços (perdeu folgo o seu 4x2x3x1), permitiu mais posse de bola aos portistas, apesar da oportunidade perdida mesmo antes do golo de Hulk (penalti correctamente assinalado, castigando um desvio com a mão do lateral esquerdo da Naval – Jonathas).
É certo que todos os jogos são diferentes, com particularidades muito próprias.
Mas, tal como disse Villas-Boas no seu discurso de antevisão do jogo, foi passar, de forma muito repentina e abrupta, de “bestiais a bestas”. Não pelo facto de a vitória na Supertaça querer significar (tal como disse) que o Porto passasse a ser a melhor equipa do campeonato. Mas pelo facto da diferença de atitude, de jogo, de comportamento em campo ter sido drasticamente oposta e bem diferente entre dois jogos consecutivos e com graus de emotividade e dificuldade bem distintos.
Psicologicamente a equipa do Porto não soube perceber que uma vitória, mesmo que sobre o Benfica, não significa o sucesso em todos e quaisquer outros jogos seguintes. É necessário manter uma regularidade que se traduza numa constante atitude, com níveis elevados, com uma identidade estável, e com a necessidade de criar um sistema e princípios de jogo mais eficazes.
Além disso, continuo a achar que Hulk (nesta data) não tem lugar na equipa – apesar de ter marcado o golo. Continuo a achar que Rodriguez tem lugar no onze inicial.
Acho que o Porto necessita de criar mecanismos e sistemas que permitam encarar jogos diferentes de forma diferente e com alternativas capazes.
Por último, embora sem ter sofrido qualquer golo, o sector defensivo precisa de reforços urgentes.
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