Afinal não há milagres... nem são precisos. Bastou que o “Bom Jesus”, a “Nossa senhora do Sameiro”, o “S. Bentinho da Porta Aberta” e a “Senhora da Peneda”… tivessem ajudado à festa.
E que grande festa... ENORME!
Tomando como exemplo a frase dos adeptos do Braga, visível na fotografia, não sei se os jogadores minhotos sentiram o símbolo. Mas que jogaram com raça, jogaram.
Com uma atitude e uma personalidade que transformaram este Sporting de Braga num clube histórico, nesta fase de apuramento para a Liga dos Campeões.
Não importa o que daqui para a frente se possa passar ou acontecer. De repente... o Braga consegui um marco importante para a sua história e para o futebol português... e não se pode considerar um acaso, esta realidade. Aos poucos o clube foi criando uma estrutura e uma identidade que lhe permitiu ir subindo, ano após ano, no futebol nacional e na europa. Recordemos que pelo caminho caíram às mãos do "clube do minho" Celtic e Sevilha. Sem o factor sorte... apenas e tão só com a vontade, com personalidade, com um futebol cheio de identidade.
O Braga entrou muito bem na partida, permitindo o controlo/posse de bola do Sevilha, mas não o domínio do jogo.
Com naturalidade e com um jogo apoiado, com transições bem controladas, o Braga chegou ao 2-0, gelando o "calor sevilhano".
Com naturalidade e com um jogo apoiado, com transições bem controladas, o Braga chegou ao 2-0, gelando o "calor sevilhano".
A resposta da equipa espanhola surgiu fruto, não de jogadas pensadas, delineadas tacticamente, mas de dois erros da equipa bracarense: o primeiro do guarda-redes e o segundo de uma falha do defesa Elderson.
O Braga conseguiu, apesar da reacção do Sevilha, sacudir a pressão, fruto de algum descontrole pelos dois golos sofridos.
O Braga conseguiu, apesar da reacção do Sevilha, sacudir a pressão, fruto de algum descontrole pelos dois golos sofridos.
Aproveitando o balanceamento ofensivo do Sevilha, o Braga voltou a surgir com algum perigo junto da área da equipa espanhola. O futebol apoiado, com os sectores bem ligados, foi renovando o ânimo dos jogadores, a sua segurança e confiança. Resultado: de aflito, passa novamente a mandar no jogo e no resultado, com um Lima endiabrado que fixou o resultado num 4-2, deitando por terra todo o esforço e esperança dos espanhóis (apesar de terem reduzido para 3-4).
Tão importante como este feito na história do Sporting Clube de Braga e que marca a presença do clube numa fase final da Liga dos Campeões, é o facto de, mesmo sem registo histórico relevante no futebol português, o BRAGA consegue hoje (e desde algumas épocas atrás) o claro estatuto de UM dos quatro Grandes do Futebol Nacional. Para bem do futebol português.
Ao Braga, aos seus jogadores, à sua equipa técnica liderada elo Domingos Paciência, ao Minho... PARABÉNS.
O Braga foi GRANDE...
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