regresso

Regresso ao "Debaixo dos Arcos"
Este espaço pretende apenas apresentar publicamente uma visão sobre o futebol (com outras modalidades à mistura), de forma desapaixonada, independentemente da(s) cor(es) clubística(s). Sem qualquer pretensão oficiosa ou oficial. E que conta com a preciosa colaboração da Mi Gonçalves.

sábado, 9 de junho de 2012

Podemos não... Mas...

Podemos não acreditar...
Podemos ser demasiado críticos e cépticos...
Podemos não ter esperança nenhuma...
Mas o nosso coração está sempre lá!
FORÇA PORTUGAL!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Europeu das influências...

A maioria do desporto profissional e de alta competição, concreta e nomeadamente os mais mediáticos e influentes como é o caso do futebol, é um meio ("mundo") muito particular e que não se confina apenas às 4 linhas.
São as pressões económicas, o peso institucional, o conflito entre sectores específicos (como a arbitragem, por exemplo), os interesses dos investidores e dos investimentos, os impactos nas receitas, o mediatismo.
E são igualmente as preferências e as empatias (ou antipatias e animosidades, o chauvinismo) com determinadas selecções/equipas (e países)  por parte de instituições e seus dirigentes.
Se para Portugal estar neste Euro2012, num chamado "grupo de morte", onde figuram as duas selecções apontadas como finalistas (Alemanha e Holanda), se o descrédito nacional em relação às suas capacidades desportivas e competitivas já é, em si, uma evidente pressão e descredibilização, a verdade é que há mais dois factores que podem condicionar a prestação da selecção nacional nesta primeira fase do Euro2012:
- a UEFA revê, às portas do arranque da competição, o ranking e coloca Portugal atrás da própria Dinamarca tida como o "elo mais fraco" (teoricamente) deste grupo B.
- face às apostas e expectativas que se geraram em torno deste Euro2012, aos desejos já tornados públicos, não é, de todo, inocente a nomeação de um árbitro francês (obrigado sr. Platini) para dirigir o encontro Alemanha vs Portugal, sendo a Alemanha uma das selecções favoritas (e desejadas) para a conquista do Euro2012.

Digam o que disserem, não se trata de encontrar qualquer tipo de desculpas ou justificação para uma eventual má prestação nacional, a verdade é que o Euro2012 joga-se, e muito, fora das quatro linhas.
Também há um outro "Euro2012" que é jogado no confronto competição vs influências/pressões. Resta saber quem o vencerá.

Sábado, a selecção nacional tem o seu primeiro confronto com a Alemanha. A esperança e o optimismo dos portugueses na "sua" selecção há já algum tempo que se esfumou.
Desde o Euro2004 que os portugueses acreditam cada vez menos na selecção nacional, notando-se um distanciamento claro em relação às expectativas e performances da equipa. De facto, a realização interna da competição, o investimento realizado (ainda com impacto significativo actual nas contas públicas e municipais), a expectativa gerada e os objectivos traçados em termos competitivos (gorados na chamada "hora da verdade" - final, realidade agravada por ter sido contra uma das equipas que menos futebol jogou - a Grécia), deixaram algumas marcas e feridas ainda por sarar. Na consciência dos adeptos, a não conquista do Euro2004 quando todo o sonho estava praticamente conquistado, deixa hoje muitas dúvidas quanto à capacidade dos jogadores portugueses conseguirem alcançar algum feito de registo a nível de selecção nacional. Aliás, apesar de alguma esperança que foi notada e registada, isso ficou patente no resfriar das euforias em relação à prestação da selecção nacional no Euro2008 e Mundial2010. A chama foi esmorecendo... foram desaparecendo as bandeiras à janela.
E tudo teria sido mais simples se a imagem transposta para a realidade do país tivesse sido outra. Se o comportamento e o rigor, para além do profissionalismo, tivesse outra realidade.
É que, apesar de tudo, nada é seria tão simples como conquistarem 5 pontos e passarem à fase seguinte (dois empates - Alemanha e Holanda, e uma vitória frente à Dinamarca).
Tão simples, mesmo...

domingo, 13 de maio de 2012

Para o ano há mais!

Publicado hoje, 13 de maio, na rubrica "Opinião dos Leitores" no Record online.
A minha visão final sobre a época 2011/2012.

Clicar na imagem para aceder ao artigo

terça-feira, 10 de abril de 2012

Competividade, incompetência e falta de qualidade



Sim, incompetência. Maior, menor ou igual, mas incompetência. Temos um campeonato competitivo? Sim, temos. O problema aparece quando falamos de qualidade futebolística... que foi algo que este campeonato raramente teve..! Nem grandes, nem pequenos, não houve ninguém capaz de nos atrair com a qualidade do seu futebol, (e ainda faltam quatro jornadas...). Veremos o que nos reservam este últimos jogos, nada de muito auspicioso, certamente.
Voltamos ao mesmo, chamam-lhe "emoção até ao fim" e insistem em equipará-la à qualidade! Porra, mas não percebem português? Uma coisa é emoção, outra, completamente diferente é qualidade e, isso, o nosso campeonato - esta época - está longe de ter/apresentar! Uns perderam o treinador e o avançado, em troca receberam um pseudo-aprendiz de técnicas de treino e um pseudo-aspirante a avançado, sim, que o gajo nem uma bola recebe em condições, que fará marcar golos! Outros inventaram um plantel, até tiveram direito a treinador, mas a vontade era pouca e os árbitros, meus senhores, não desculpam tudo! Ah, esperem, ainda falta a equipa do "catedrático do futebol", bom, essa (com tanto craque lá metido, admito), manteve a mesma bazófia de sempre. (Não, Jorge Jesus, não foi por culpa dos àrbitros que não ganhaste pontos aqui ou ali, foi mesmo pela tua falta de qualidade!).
Finalmente, temos o Braga, equipa reconstruída, vários jogadores das camadas jovens dos outros 3 grandes - sim, o Braga já é um grande! -, muitos deles a custo zero e com um treinador inteligente. Sim, Leonardo Jardim é inteligente, acabou por ficar fora da luta pelo campeonato em apenas dois jogos, mas é mesmo assim, ao Braga falta estofo de campeão e, talvez, uma estrelinha da sorte.
E, no final desta embrulhada, o pseudo-aprendiz está prestes a ser campeão. Ele, outro que foi soltando bazófia ao longo de alguns jogos, sem nada fazer para tal, vai inserir o seu nome na lista de treinadores campeões. (Isto é um ultraje aos verdadeiros treinadores. Tenho dito!). Acho que tivemos um dos campeonatos mais míseraveis, no que toca a qualidade de jogo, de que ha memória. Pois é, meus caros, assim vai o futebol português e o seu campeonato que é, na sua grande maioria, jogado por sul-americanos e malta que fala castelhano.



P.S.: Isto é só a opinião de alguém que acha que percebe da coisa, mas que, na realidade, não percebe nada. Só tem a mania!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Telegraficamente contra...

Oitava "presença" no record online (opinião do leitor) sobre o alargamento da primeira liga de futebol profissional, de 16 para 18 equipas.
Publicado hoje, 14.03.2012
(clicar na imagem para aceder ao texto)

sábado, 3 de março de 2012

Afinal... ainda se acredita


Como tem sido hábito esta época, não acreditava que fossem capazes. Mas a partir do momento em que tocaram pela primeira vez na bola, acreditei, acreditei como nunca o tinha feito esta época! Tanto que até o benfiquista que estava ao meu lado sentiu que podia perder.
Garra, atitude, raça, união, paixão, vontade, querer e a pontinha de sorte que também nos tem faltado em alguns jogos. Mostraram que estão vivos, que são capazes e que, quando querem, sabem jogar à bola ao invés de fazer de conta que sabem.
Sou sincera, o onze inicial não me agradou, Djalma não tem andamento para isto, nem ontem, nem hoje. É um facto. Pensei que ontem íamos ter um lateral direito que não fosse um central adaptado, mas não, lá estava Maicon que, é preciso dizê-lo, tem vindo a melhorar no que toca a defender, mas a atacar… bem, bolas paradas e já é bom!
P.S.: Ontem, o Janko não fez uma jogada minimamente decente, se ganhou um lance nas alturas eu não vi. Foi uma nódoa.
Mesmo em cima do apito para o intervalo Cardozo empatou o jogo para o SLB. Um lance com alguns ressaltos. “Parecia uma jogada de matraquilhos”, diz-me um meu padrinho. Sorte à mistura, é verdade, mas aceitava-se.
Pedro Proença apita para o final da primeira parte e vem o meu receio, depois do intervalo o FC Porto volta sempre pior. Parece que o intervalo lhes faz mal.
E, 2’ depois do intervalo, pumba (!), golo do SLB, Cardozo bisa e vira o resultado. Confirmava-se o meu receio. Pensei que íamos cair ali, mas não, aguentaram-se até à entrada do nosso menino de ouro, James, que chegara a Lisboa horas antes do jogo. Sai Rolando, entra James e desfaço-me em insultos ao Vítor Pereira. É feio, mas é mesmo assim. A verdade é que resultou. O Djalma consegue fazer mais adaptado a lateral do que a extremo e James, este menino colombiano que muito joga e faz jogar, num contra-ataque, a passe de Fernando (que jogo!), faz o 2-2. Empate no marcador. Até que a 3’ dos 90’, Maicon, lá nas alturas e na sequência dum livre faz o 3-2 a nosso favor. Mal na fotografia ficam Artur, que saída desastrosa, e o auxiliar de Pedro Proença que não viu o fora-de-jogo do central do FC Porto. Estava feito!
Ganhámos! Ganhámos! Disse eu ao benfiquista que ia insultado o Jorge Jesus. É mesmo assim. Sofremos, sofremos muito. Sofri tanto, mas tanto. Mas, no final, vale sempre a pena. Quando mais precisamos de ti nunca nos falhas, não é Porto? É sim senhor, quando estás prestes a cair arranjas um último fôlego e lá vais tu mostrar toda a tua força. Somos diferentes.
Obrigada por correrem, por tornarem a liderança isolada possível, por lutarem até ao fim, por acreditarem… Obrigada por tudo, até por todos os aziados com que levei hoje. Que podiam questionar as escolhas do seu treinador, mas não, preferem a creditar nas histórias que lhes vendem. Perderam porque são incompetentes. Estão em 2º lugar porque não souberam conservar uma vantagem de 5 pontos. Têm uma equipa de rotos porque o vosso treinador, apesar de ter bons suplentes, não roda a equipa, joga sempre com os mesmos.
Pois é, meus amigos, aguentem-se! Eu tenho o Vítor Pereira e também me aguento. Siga.
Vi o Hulk correr, pressionar, passar, tabelar e marcar! Aos 8’ já o placar mostrava 1-0 a nosso favor. Grande golo! Até aos 20’ o jogo foi nosso, enquanto o Lucho pressionou a saída de bola do SLB dominámos o jogo. Quando, na primeira parte, El Comandante não teve pernas para mais, perdemos o controlo, o nosso meio campo deixou de funcionar. Ainda me pergunto como pode o Jorge Jesus achar que o argentino não acrescenta nada ao nosso futebol… enfim.

Obrigada!


Como tem sido hábito esta época, não acreditava que fossem capazes. Mas a partir do momento em que tocaram pela primeira vez na bola, acreditei, acreditei como nunca o tinha feito esta época! Tanto que até o benfiquista que estava ao meu lado sentiu que podia perder.
Garra, atitude, raça, união, paixão, vontade, querer e a pontinha de sorte que também nos tem faltado em alguns jogos. Mostraram que estão vivos, que são capazes e que, quando querem, sabem jogar à bola ao invés de fazer de conta que sabem.
Sou sincera, o onze inicial não me agradou, Djalma não tem andamento para isto, nem ontem, nem hoje. É um facto. Pensei que ontem íamos ter um lateral direito que não fosse um central adaptado, mas não, lá estava Maicon que, é preciso dizê-lo, tem vindo a melhorar no que toca a defender, mas a atacar… bem, bolas paradas e já é bom!
Vi o Hulk correr, pressionar, passar, tabelar e marcar! Aos 8’ já o placar mostrava 1-0 a nosso favor. Grande golo! Até aos 20’ o jogo foi nosso, enquanto o Lucho pressionou a saída de bola do SLB dominámos o jogo. Quando, na primeira parte, El Comandante não teve pernas para mais, perdemos o controlo, o nosso meio campo deixou de funcionar. Ainda me pergunto como pode o Jorge Jesus achar que o argentino não acrescenta nada ao nosso futebol… enfim.
Mesmo em cima do apito para o intervalo Cardozo empatou o jogo para o SLB. Um lance com alguns ressaltos. “Parecia uma jogada de matraquilhos”, diz-me um meu padrinho. Sorte à mistura, é verdade, mas aceitava-se.
Pedro Proença apita para o final da primeira parte e vem o meu receio, depois do intervalo o FC Porto volta sempre pior. Parece que o intervalo lhes faz mal.
E, 2’ depois do intervalo, pumba (!), golo do SLB, Cardozo bisa e vira o resultado. Confirmava-se o meu receio. Pensei que íamos cair ali, mas não, aguentaram-se até à entrada do nosso menino de ouro, James, que chegara a Lisboa horas antes do jogo. Sai Rolando, entra James e desfaço-me em insultos ao Vítor Pereira. É feio, mas é mesmo assim. A verdade é que resultou. O Djalma consegue fazer mais adaptado a lateral do que a extremo e James, este menino colombiano que muito joga e faz jogar, num contra-ataque, a passe de Fernando (que jogo!), faz o 2-2. Empate no marcador. Até que a 3’ dos 90’, Maicon, lá nas alturas e na sequência dum livre faz o 3-2 a nosso favor. Mal na fotografia ficam Artur, que saída desastrosa, e o auxiliar de Pedro Proença que não viu o fora-de-jogo do central do FC Porto. Estava feito!
Ganhámos! Ganhámos! Disse eu ao benfiquista que ia insultando o Jorge Jesus. É mesmo assim. Sofremos, sofremos muito. Sofri tanto, mas tanto. Mas, no final, vale sempre a pena. Quando mais precisamos de ti nunca nos falhas, não é Porto? É sim senhor, quando estás prestes a cair arranjas um último fôlego e lá vais tu mostrar toda a tua força. Somos diferentes.
Obrigada por correrem, por tornarem a liderança isolada possível, por lutarem até ao fim, por acreditarem… Obrigada por tudo, até por todos os aziados com que levei hoje. Que podiam questionar as escolhas do seu treinador, mas não, preferem acreditar nas histórias que lhes vendem. Perderam porque são incompetentes. Estão em 2º lugar porque não souberam conservar uma vantagem de 5 pontos. Têm uma equipa de rotos porque o vosso treinador, apesar de ter bons suplentes, não roda a equipa, joga sempre com os mesmos.
Pois é, meus amigos, aguentem-se! Eu tenho o Vítor Pereira e também me aguento. Siga.
P.S.: Ontem, o Janko não fez uma jogada minimamente decente, se ganhou um lance nas alturas eu não vi. Foi uma nódoa. (Não contando para aqui aquele lance cómico com Maxi Pereira.)

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Não há vitórias morais...

mais uma participação no record online - publicado hoje, 25.02.2012

"Não há vitórias morais", a propósito do resultado do F.C. Porto em Manchester (segunda mão da Liga Europa - Manchester City vs Porto: 4-0), no passado dia 22 de fevereiro.

(clicar na imagem para aceder ao artigo)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Dérbie por antecipação...

O campeonato de futebol profissional, liga Zon Sagres, entra numa fase interessante.
Não que isto signifique, como já o referi, um campeonato competitivo, desportivamente interessante, com futebol de qualidade. Mas, reconheço, não deixa de ser um campeonato equilibrado e emotivo.
Quando já muitos aguardavam por uma decisão, mais ou menos clara, no próximo dia 2 de Março, quando Benfica e Porto se defrontassem em mais um clássico, eis que os cinco pontos que separavam os dois primeiros classificados foram reduzidos apenas para a diferença de um empate.
O que representava um jogo que poderia encaminhar o título para as “águias”, ou mesmo em caso de vitória portista, mantinha o Benfica à frente, coloca, agora, uma pressão repartida entre ambos os emblemas e, simultaneamente, retira a carga decisória (ou quase) de mais um dérbie.
E curiosamente, tal como noutros anos em que a regularidade tinha muito mais peso que o confronto entre os “naturais” candidatos ao título, será esta vigésima jornada (a deste fim-de-semana) a colocar muita pressão nos dois clubes e no próximo jogo.
E o mais curioso é que quem vai à frente, contra natura, é quem, nesta fase, sofre uma maior pressão face ao calendário e ao facto de ver, recentemente, a distância a encurtar perigosamente. Basta pesar o calendário da jornada 20: um sempre incógnito (e passível de surpresas) Académica – Benfica; e um, aparentemente simples (apesar do empate na primeira volta e a recordar sempre o “fantasma” Gil Vicente) Porto – Feirense.
Muito do dérbie do próximo dia 2 de Março joga-se, por antecipação, neste Sábado e Domingo.
E todas as "combinações" de resultados e consequentes impactos classificativos são passíveis de análise.
A ver vamos…

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

domingo, 29 de janeiro de 2012

TotoDesastre

Texto publicado hoje, 29.01.2012, no Record online: "Opinião - escrevem os leitores."

(Clicar na Imagem para aceder ao texto)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Boas Festas

A "gerência" d' "O Meu Mundo da Bola" (Maria Gonçalves e Miguel Araújo) desejam a todos um Feliz Natal...


domingo, 4 de dezembro de 2011

Pressão a campo inteiro.

A primeira experiência na "coluna" dos artigos dos leitores do jornal Record (plataforma online).
Uma reflexão (saudosista) sobre o basquetebol nacional.

(clicar na imagem para aceder ao artigo)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Belo exemplo, sr. Presidente


No rescaldo do jogo entre FC Porto e SC Braga fomos brindados com a notícia de uma (suposta) agressão verbal de Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, ao jornalista e comentador desportivo Valdemar Duarte, da TVI.

A notícia foi avançada pelo site Mais Futebol. Diz também que, Valdemar Duarte, terá sido agredido fisicamente por um dos elementos do staff portista. Até o Sindicato dos Jornalistas emitiu um comunicado onde condena toda esta situação.

Posto isto, vamos ao que interessa. Pinto da Costa perdeu a noção da situação, nada justifica a agressão, física ou verbal. Seja um final de jogo emocionante ou outra coisa qualquer. O Presidente perdeu as estribeiras, comportou-se mal. É uma figura demasiado importante, não pode andar metido nestes "arrufos", perdeu a compostura, esteve mal, muito mal.

Agiu que nem um miúdo mal comportado. É certo que o senhor Valdemar Duarte não é o comentador mais isento deste mundo, isso já sabemos. Mas, repito, nada justifica tal acto. Sinto-me envergonhada por tal atitude.

P.S.: Jorge Nuno, não desças ao nível deles. Vão acabar por te tramar.

P.S2.: Assemelha-se a uma situação ocorrida com o árbitro Pedro Proença.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Antevisão... jornada 11

Passada a euforia do apuramento da selecção nacional para o Euro2012, depois das surpresas de mais uma jornada da Taça de Portugal, depois das duas vitórias na Liga dos Campeões, a Liga Profissional ZonSagres volta a "rolar" neste fim-de-semana.
Quatro derbies marcam a jornada 11 da liga principal do futebol profissional nacional.
Sendo certo que o Benfica vs Sporting é o que marca com maior relevância esta décima-primeira jornada, que já "mexe" com questões paralelas ao jogo em si (o dito "enjaulamento" da claque leonina), a verdade é que um Porto vs Braga é igualmente um jogo grande desta jornada.
Um derbie, independentemente das classificações e da prestação competitiva de cada equipa, à data, é sempre um jogo de incertezas, de resultados imprevisíveis. Embora no caso da Luz, o Benfica posiciona-se como mais favorito por quatro razões: acima do Sporting na classificação, factor casa; melhor futebol praticado e melhor plantel/equipa.
No caso do Dragão, os factos agravam a incerteza. Quer o F.C. Porto, quer o Braga, não são equipas tão competitivas como na época passada. E a cada vitória que suaviza o crise portista o Porto tem-se mostrado uma equipa sem identidade, sem consistência, sem garra e sem futebol, muito distante da época de Villas-Boas. E nem mesmo o factor casa poderá ser uma mais-valia.
Mas há ainda outros dois encontros que merecem destaque pela rivalidade regional: Académica vs Beira Mar e Nacional vs Marítimo.
A Académica apresenta-se, neste retomar do campeonato, consideravelmente motivada face ao resultado consigo frente aos campeões nacionais e que ditaram a eliminação dos dragões da Taça de Portugal. Por seu lado, o Beira Mar atravessa um período complicado, quer ao nível organizativo, quer em termos desportivos, apesar da vitória (magra e tangencial) frente ao Feirense, na última jornada.
O Nacional vs Marítimo já mexe com a "guerrilha" institucional relacionada com os preços (incompreensíveis e moralmente inaceitáveis) do encontro. Apesar disso, e dado que o factor casa insular não me parece muito determinante, o Marítimo tem sido uma das melhores surpresas do campeonato (apesar da intermitência do arranque da época): 4º lugar, a três pontos do Porto e Benfica e a dois do Sporting, 6 vitórias, 3 empates e 1 derrota (21 pontos - 16 golos marcados, 11 golos sofridos).
Os outros encontros colocam frente-a-frente equipas muito próximas na classificação geral, excepção para a deslocação do Olhanense (6º classificado) ao estádio do P.Ferreira (penúltimo classificado).



domingo, 20 de novembro de 2011

A ler os outros... Luis Avelãs.

No rescaldo o jogo de e ontem entre a Académica e o F.C. Porto, e no seguimento do que já, por diversas vezes, aqui referi, está muito interessante este texto do jornalista do Record, Luis Avelãs: "Vitor Pereira: a alucinação do líder".
 
No seguimento do que escrevi ontem - "Da glória à banalidade" a opinião do Luis Avelãs vai perfeitamente ao encontro da argumentação que tenho tido, desde o princípio da época, em relação ao Porto 2011/2012 e, nomeadamente, na responsabilidade da SAD e do treinador em todo este desaire desportivo que tem sido o inicio (quatro meses após) desta época.
Tal como o Luis afirma, também acho que:
Mas para além da questão da preparação da época, do erro de análise e gestão da saída de Villas Boas e entradas e saídas no plantel que cabem, em parte significativa, à direcção da SAD, o certo é que:
Neste aspecto seguinte, também eu estou à vontade. E mais ainda porque também no momentos mais positivos sempre achei que a sorte acompanhou mais a equipa do que o mérito:
O artigo de opinião de Luis Avelãs termina com uma nota bastante importante e relevante.
Tal como eu dizia ontem numa nota simples no facebook - "Vitor Pereira sê Homem e bate com a porta" - também o jornalista do Record frisa a mesma realidade. Seria etica e moralmente muito mais nobre que Vitor Pereira, face a toda a realidade, descesse do "bico dos pés" e assentasse os pés no chão. A bem do Porto:

sábado, 19 de novembro de 2011

Da glória à banalidade...

Não podia ficar calado... mais uma vez! Pelo cansaço, pel desilusão, pela frustração (raiva, se quiserem).
Perder é normal em qualquer modalidade desportiva. Ser banal é que não faz parte dos vencedores.

Entendo que o Pinto da Costa seja considerado o melhor Presidente/Dirigente, pela experiência, pela vivência, por tudo o que deu ao clube (e o que recebeu), por todos os anos…
Mas o facto de poder ser o melhor não impede que não se cometam erros. De facto, longe vai a época de Quinito e Couceiro; já há algumas décadas que o FC Porto domina o panorama do futebol nacional com expressão além-fronteiras; já há vários anos que o Porto tem sido gerido, preparado, construído ano após ano com consistência, sempre com a preocupação de continuidade de trabalho, de qualidade, de competitividade, de espírito de vitória.
Este ano nada disto aconteceu… em termos de gestão tudo parece ter sido feito com displicência, com desprezo pela concorrência, com completo desleixo. E tudo começou com o episódio Villas Boas, acabando no “sai… não sai” de vários jogadores, passando pelas contratações de novos jogadores que não garantem a qualidade que o clube sempre pautou e por uma escolha para treinador responsável sem qualidade, sem saber, sem capacidade para liderar um clube habituado a não perder.

E não faz qualquer sentido esta atitude da SAD do Clube. É mais que notório o descalabro desportivo da equipa: fora da Taça de Portugal de forma humilhante (parabéns à Briosa); perto de não passar à fase seguinte da Liga dos Campeões; mesmo que em primeiro lugar na Liga, muito por culpa de um campeonato nivelado por baixo, sem qualidade, mesmo que se possa dizer mais equilibrado (o que não significa com maior qualidade, quer dos ditos grandes, quer das outras equipas… joga-se muito mal em Portugal).

Mas o mais preocupante é este continuar de “oportunidade” na continuação de um trabalho de Vitor Pereira que já vimos ser desastroso, sem qualidade e deprimente.
A equipa não demonstra qualidade, não tem filosofia nem princípio de jogo, os jogadores “arrastam-se “ no campo, sem alma, sem capacidade de resposta e explosão competitiva.
O Futebol Clube do Porto passou da glória a uma equipa normalíssima, sem marcar a diferença, sem se desmarcar da concorrência e de um campeonato com baixa qualidade.
Em cerca de seis meses, Vitor Pereira (e consequente este prolongar da agonia por parte da SAD) destruiu um grupo que ganhou tudo, que marcava a diferença do futebol nacional. Destrui um conjunto de jogadores com capacidades profissionais (técnicas e táticas) elevadas, um espírito de grupo, uma identidade clubística.

Só para recordar esta noite, o F.C. Porto esteve nas últimas quatro finais da Taça e em 26 eliminatórias consecutivas.

Para concluir, são algumas as vozes que “clamam” por Pedro Emanuel como treinador dos Dragões.
Se o Pedro tem, e não duvido disso, capacidade técnica, porque não foi então aproveitado quando esteve no clube?
Face à identidade e cultura vencedora do Porto, face à sua história desportiva, o F.C. Porto não pode ser um laboratório de treinadores jovens, sem experiência, mesmo que com alguma capacidade…

O Porto tem de ser e ter os melhores… se não de nada valerá a mística, a história, a alma de um clube que é mais do que futebol e do que desporto: uma “nação”!

domingo, 13 de novembro de 2011

Beira Mar em fase de reflexão.

Já não bastavam as circunstâncias descritas em "Beira Mar... Quo Vadis?" e em "O caldo entornado", desportivamente o clube aveirense não consegue ultrapassar alguma imagem de mediocridade e de insucesso.

Na Liga ZonSagres os aveirenses ocupam o 11º lugar (a três pontos da "linha de água") com 10 pontos conquistados (2 vitórias; 4 empates; 4 derrotas). Apenas venceram uma vez em casa (na última jornada frente ao Feirense, por 2-1), tendo sido surpreendidos por equipas como a União de Leiria e o rio Ave (13º e 14º classificados). O Beira Mar tem apenas 6 golos marcados (0,6 / média) o que lhe dá o penúltimo (15º) lugar na "grelha" dos ataques e 6 golos sofridos (terceira melhor defesa).

 Na Taça da Liga, após o empate no primeiro jogo em casa do Moreirense (da Liga Orangina), o Beira Mar foi eliminado, em casa, pela equipa de Moreira de Cónegos, por 1-2, apesar dos aveirenses terem inaugurado o marcador.
No final do encontro, o treinador Rui Bento afirmava que "não sou homem de desistir, agora como responsável temos de reflectir".

Mas esta reflexão, necessária e urgente, não deveria ser apenas cingida ao treinador da equipa profissional de futebol.
Dirigentes, a nova SAD, actividades amadoras, parece estar na altura e momento de uma reflexão muito profunda sobre o futuro da equipa de Aveiro... a todos os níveis: a sua estrutura (o investidor e principal accionista da SAD apresentou-se como alguém que queria colocar o clube nos lugares cimeiros do futebol nacional; falta fazer muito), a sua ligação e empatia com a região, o seu papel formador e ecléctico, a sua relação com os clubes vizinhos, a sua sobrevivência face às dificuldades conjunturais que se deverão prolongar durante alguns anos.
Adiar um problema só faz com que se aumente a sua dimensão.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O caldo entornado...

Tal como escrevi em "Beira Mar... Quo Vadis?!" , face aos resultados e ao momento que o clube atravessa, tudo aquilo que era agora desejado seria uma "guerra"que promovesse o confronto, que dividisse opiniões e que em nada contribuísse para a estabilidade e pacificação do clube aveirense.

Mas, como diz o ditado "quem não se sente não é filho de boa gente", a resposta directiva à entrevista do Advogado do ex-dirigentes, com os quais o clube tem um diferendo financeiro, não se fez esperar. E apesar da sua extensão o certo é que a resposta se resume a um ambíguo e pouco elucidativo (face às críticas e acusações proferidas): «é tudo mentira»!


Isto apesar de alguma intranquilidade directiva manifestada por altos dirigentes do clube, como é o caso da entrevista do vice-Presidente da SAD do Beira-Mar, Fernando Vinagre, à Rádio Terra Nova.

Assim vai o Clube Auri-Negro... mais preto que amarelo.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Perto do fim...

O assumir de que a equipa se tornou num simples conjunto de jogadores, que o espírito de sacrifício em prol da equipa tomou vontade própria. Deixou de fazer sentido apelidar-vos de equipa.
Tornaram-se banais! Não querem saber do próximo, só de vós mesmos. Destruíram a união que existia. Mas, pior de tudo, não se arranja uma explicação plausível para que tal tenha acontecido. É triste ver-vos perdidos dentro de campo, sim , perdidos! Não vos dão ordens? Não as acatam? não entendem? São teimosos? Estão contra o treinador? Gostava de entender, gostava mesmo. Destruíram uma união entre jogadores e adeptos como há muito não se via. Já deviam ter entendido que no FC Porto não há espaço, nem tempo, para acomodações.
Têm de jogar sempre nos limites! Ter amor à camisola, garra, paixão, ambição…
Muito terá de mudar para que a nossa confiança em todos vós volte a ser o que era.
Parte da culpa é de Vítor Pereira, é facto. Mas também é vossa, uma vez que, quando dentro de campo, não se vislumbra uma réstia de vontade!
Pedimos empenho!
Atitude dentro de campo, mesmo não ganhado esforcem-se, sim, porque não é isso que temos visto!
Nós, PORTISTAS, estamos no estádio de alma e coração. E vocês, que recebem os milhares, também estão dispostos a deixar tudo em campo?!

Beira Mar... Quo Vadis?!

Depois de quatro empates, quatro derrotas, dez pontos, 11º lugar na classificação, o Beira Mar consegue a sua segunda vitória (a primeira foi em Guimarães onde venceu por 0-3) e a primeira (FINALMENTE) em casa.
Apesar disso não foi ainda o salto necessário para a tranquilidade e muito menos para a afirmação desportiva do clube, contrariando o anúncio feito aquando da constituição da SAD. Convém relembrar que esta vitória foi frente a um adversário, a priori, ao alcance dos aveirenses (o Feirense) e estão ainda por "cobrar" os desperdícios de jogos onde foram perdidos pontos frente a equipas do "mesmo campeonato" (Leiria e Rio Ave, em casa, como exemplos).
E se no campo desportivo a prestação é questionável e a estabilidade demora a "assentar", também não deixa de ser menos verdade que no respeita à gestão e à direcção o clube não consegue encontrar um rumo e uma tranquilidade que promova o sucesso competitivo.
E esta notícia da Terra Nova é bem ilustrativa das dificuldades directivas do clube:
Armindo Sequeira critica a opção e diz que este cenário poderá agravar a vida do clube no curto prazo. "Se não existe nada escrito não existe incumprimento de contrato e o Beira-Mar nada pode fazer", adiantando que o Beira-Mar "é o clube fundador com 15 por cento, parece que neste momento as acções da SAD estão penhoradas, segundo informação que tenho, isto é uma vergonha, um clube que acaba de fundar uma SAD e já tem as acções penhoradas, não sei o que é que a Direcção do Beira-Mar andou a fazer a agora e gostava que me dissessem, porque, eu sou associado há mais de trinta anos", sublinhando que "o clube, através da sua Direcção não acautelou devidamente aquilo que devia ter acautelado", disse em entrevista à Terra Nova.
"O investidor não cumpriu com o que se comprometeu, isto é, meter o passivo do clube a zero, está muito longe disso, o terreno das piscinas não foi pago à Câmara, deve milhões de euros aos meus clientes, agora não será tanto porque o Pavilhão já não pertence ao Beira-Mar, a divida à Inverfutebol de 500 mil euros também não foi paga, tudo, leva-me a concluir que as pessoas que confiaram no investidor iraniano, estão a perceber que ele não está a cumprir", adiantando que "o senhor Majid está por dentro de tudo, porque falou connosco pessoalmente, falámos em inglês para que ele percebesse tudo o que se passava e não ouvimos ainda uma única palavra que nos garanta que o senhor Pyshiar queira cumprir com a promessa de meter todo o passivo a zero, está em incumprimento claro", acusou.
"Há um problema grave na Direcção do Beira-Mar que não acautelou os seus interesses, o senhor Presidente do clube assistiu à reunião e nada disse, assim como outros elementos da SAD que nada disseram, tenho muita pena do Beira-Mar, que tenhamos chegado a este estado de coisas, se era para vir um estrangeiro prometer mundos e fundos e ter feito o que ele tem feito, sinceramente merecíamos melhor, muito melhor, a cidade e a região, os sócios do Clube mereciam bem melhor", referiu Armindo Sequeira.
(excertos da notícia - clicar para ler na integra)

Depois deste factos e disto ("E agora Beira Mar?!") que mais estará para acontecer ao clube?!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Simplesmente vergonhoso...

Este é o título do texto que a (sócia) Mi Gonçalves publicou no Record on-line (ler aqui).

E é, também, o sentimento de frustração e decepção de uma grande parte dos portistas (sócio ou simpatizantes)... Não apenas pelo quase certo não apuramento para a segunda fase da Liga dos Campeões. Não apenas pelos resultados menos conseguidos (empates ou derrotas)... Não pelas vitórias por números expressivos de golos...

Mas, fundamentalmente, porque este é, à semelhança da época de Quinito, o pior FC Porto desde a gloriosa equipa de 1978.

Pior grupo de trabalho (enquanto equipa), pior treinador (que, pelo historial dos resultados, pensava que bastava marcar presença nos treinos e nos jogos), pior preparação de temporada (mesmo, e principalmente, ao nível directivo), piores contratações.
Não há equipa, não há identidade, não há princípio e filosofia de jogo, não há alma e chama de Dragão...
Já o disse algumas vezes que não acho que Vitor Pereira seja treinador para o Porto; faltam jogadores que façam a diferença (salvam-se Moutinho, Beluschi, Defour, agora Mangala e Cristian Rodriguez quando joga); também já afirmei que não acho que Hulk seja o jogador fora de série como idolatram (falta-lhe disciplina tática, sentido de equipa, inteligência na leitura do jogo) nem com capacidade de carregar a equipa aos ombros... Sente-se uma equipa portista vulgar, sem brilho.

Como diz a Mi: simplesmente vergonhoso! E é mesmo...

domingo, 23 de outubro de 2011

Cada tiro...

Ultimamente, num estranho F.C. Porto, os acontecimentos desenrolam-se em catadupa, infelizmente pelas piores razões.
E afirmamos "estranho" porque nada do que se vive no clube faz parte da sua história, da sua identidade, do seu percurso desportivo.
A par dos resultados desportivos, dos erros de gestão da administração, da 'impreparação' da equipa técnica, surge uma imagem em nada dignificante para o clube e muito distante do que foi, até esta época, uma das características fundamentais do F.C. Porto: a sua blindagem face ao exterior.
(créditos: Luis Vieira / Record)
Mas mesmo que não fosse esta a identidade do clube, qualquer treinador, de qualquer modalidade (e aqui falo com directo conhecimento de causa), sabe a importância e o valor que tem a união do grupo e um balneário "forte" e "blindado".
Seja qual for a realidade desportiva do momento, qualquer treinador, de qualquer modalidade (e volto a falar com directo conhecimento de causa), sabe a importância e o valor que tem, para o nível emotivo e psicológico de um grupo, o recato e a não exposição mediática da crítica.
Esta atitude do treinador do F. C. Porto - "Críticas à equipa no treino após empate com o Apoel" - é criticável a todos os níveis e inaceitável em qualquer escalão, nível competitivo ou modalidade... mesmo que a análise ao momento da equipa seja válida. Até porque esse momento, uma grande parte do fracasso, é da sua responsabilidade (ou à falta dela).
Em vésperas de um importante jogo que será desdobrado em objectivos múltiplos (reencontro com a massa associativa, melhor imagem desportiva, recuperação do sentido de grupo, não perder a liderança) espero que o feitiço não se vire contra o feiticeiro.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Por um canudo...

O Futebol Clube do Porto deu um passo atrás, de gigante, para o apuramento para a segunda fase da Liga dos Campeões 2012, após o empate a uma bola frente ao Apoel do Chipre.
Não pretendendo entrar em pormenores do jogo que me levariam a preencher parágrafos atrás de parágrafos, caindo na óbvia repetição do que, por demasiadas vezes, venho escrevendo desde a pré-época: plantel desiquilibrado, más contratações, planeamento da época questionável, treinador sem competência para este clube, erros de gestão da direcção. Resultado... um triste F. C. Porto, que, semana após semana, jogo após jogo, vai, numa só época, conseguir apagar toda a reecente história de sucesso desportivo (mesmo nos anos em que não foi campeão).
Em relação ao jogo de ontem, resta transcrever a reacção nas redes sociais ao ver tão paupérrimo desempenho.
"Com um treinador como este, tenho vergonha de ser portista. É isto!!!
Uma coisa é a equipa desiquilibrada, o adversário ser melhor, o azar do futebol, o esforço que se devia notar, o trabalho semanal que deve ser um recreio completo. São erros tácticos, técnicos, de planeamento, de princípios e modelos de jogo, de gestão de recursos. Erros demasiados... CHEGA!!!
Outra coisa é ter um gajo no banco e a comandar uma equipa com a responsabilidade do FC Porto e nem para as escolinhas servir... WTF!!
E eu já venho a falar disto desde a pré-época... isso ninguém me pode acusar! Mas a culpa não é só dele... este ano a Direcção do Clube, desde o episódio de Villas Boas é asneiras atrás de asneiras..."
"Depois da vergonha de hoje, de um treinador de bosta, da falta de entrega e profissionalismo dos jogadores, não merecemos ir mais além na Liga Campeões. Isto é para Campeões! Não é para meninos...
Brinquem na Taça de Portugal que é a única coisa que nos safa!"
E é isto...

"É hoje, hoje!"... puro engano

Olhei para o Dragão e pensei "é hoje, hoje!"... enganei-me, estivemos mais apagados do que nunca, triste, muito triste ver o plantel nestas condições. Sim, plantel, acho que não podemos chamar de equipa àquilo que temos visto. Penso que é mau demais para ser verdade, é demasiado horrível chegar à conclusão que estamos numa situação a roçar o insustentável e, mesmo assim, continuar tudo na mesma!
Perdoei o empate com o Feirense, a sério que sim. Depois disso veio o empate com o Benfica, jogo em que estivemos em vantagem por duas ocasiões. Seguidamente, uma exibição desastrosa na Rússia, saímos do campo do Zenit com a sensação de que a derrota por 3-1 era leve para nós.
Depois disto a minha paciência estava no nível zero. Chegado o jogo com a Académica e a consequente vitória por uns esclarecedores 3-0 pensei "estão a endireitar-se, vamos ver...", até hoje!
Senti-me envergonhada, Vítor Pereira acomoda-se no banco e a equipa vai com ele! Falta de vontade, motivação, desleixo... sei lá.
É triste ver um plantel de jogadores em vez de uma equipa, é triste!

P.S.: Caro Vítor Pereira, neste grupo da Champions as equipas são muito iguais? Bem, que bela justificação para ao fim de 3 jogos, dois deles em casa, teres conquistado 4 pontos, 4 golos marcados e 5 sofridos.
Olhei para o Dragão e pensei "é hoje, hoje!"... enganei-me, estivemos mais apagados do que nunca, triste, muito triste ver o plantel nestas condições. Sim, plantel, acho que não podemos chamar de equipa àquilo que temos visto. Penso que é mau demais para ser verdade, é demasiado horrível chegar à conclusão que estamos numa situação a roçar o insustentável e, mesmo assim, continuar tudo na mesma!
Perdoei o empate com o Feirense, a sério que sim. Depois disso veio o empate com o Benfica, jogo em que estivemos em vantagem por duas ocasiões. Seguidamente, uma exibição desastrosa na Rússia, saímos do campo do Zenit com a sensação de que a derrota por 3-1 era leve para nós.
Depois disto a minha paciência estava no nível zero. Chegado o jogo com a Académica e a consequente vitória por uns esclarecedores 3-0 pensei "estão a endireitar-se, vamos ver...", até hoje!
Senti-me envergonhada, Vítor Pereira acomoda-se no banco e a equipa vai com ele! Falta de vontade, motivação, desleixo... sei lá.
É triste ver um plantel de jogadores em vez de uma equipa, é triste!

P.S.: Caro Vítor Pereira, neste grupo da Champions as equipas são muito iguais? Bem, que bela justificação para ao fim de 3 jogos, dois deles em casa, teres conquistado 4 pontos, 4 golos marcados e 5 sofridos.

domingo, 16 de outubro de 2011

E agora, Beira Mar?!

De facto há semanas em que mais valia esquecermos o mundo, a realidade e o que nos rodiea.
Por uns dias tentarmos viver fora do planeta, quem sabe nas nuvens ou em Marte.
Já não bastava o "murro estomacal" do Orçamento do Estado para 2012, chega mais uma péssima notícia com um final totalmente infeliz.
O Pavilhão do Beira Mar (pavilhão do Alboi) e a antiga sede (um escritório na Avenida Lourenço Peixinho) pertencem, desde sexta-feira passada (dia 14 Outubro) aos ex-dirigentes que penhoraram o clube por dívidas de cerca de 800 mil euros. (fonte: Notícias de Aveiro).
Depois de todas as tentativas falhadas num acordo prévio com a Direcção do Clube e posteriormente com o investidor maioritário da SAD auri-negra, as secções desportivas, em particular o Basquetebol, que utilizam o pavilhão têm agora um futuro incerto e cinzento, sendo o mais provável o fim das actividades, tendo em vista a demolição do pavilhão para a vertente imobiliária.
Nota final, tal como refere (e bem) o jornalista Júlio Almeida, o Clube mais representativo de Aveiro, após ter perdido as piscinas num processo longe de estar esclarecido e clarificado, ficou agora sem qualquer património, dependendo apenas de um possível contrato de gestão para o Estádio (mas que estará profundamente ligado à SAD - futebol profissional)... Acrescentaria eu que para além do património, também a identidade do Clube se perdeu com a construção do estádio do Euro2004 e a criação da SAD.
Que futuro?!

sábado, 8 de outubro de 2011

Supertaça Basquetebol é "azul e branca"

Na entrada para a temporada de basquetebol 2011-2012, o Futebol Clube do Porto apresenta-se como detentor do título de campeão.
(fonte: agência lusa)
E foi nessa qualidade que conquistou, na passada quarta-feira,em Vagos, o primeiro troféu da época: A 27ª Supertaça de Basquetebol.
Frente a frente a equipa campeã nacional da época transacta, o FC Porto e a equipa madeirense do CAB.
Resultado final: 76-62, fruto da superioridade portista e de uma vantagem de 11 pontos registada ao intervalo e que foi sido mantida sem que o jogo tivesse tidos momentos de alguma espectacularidade, fruto do início da época. Muitos erros colmatados com espírito de sacrificio e esforço adicional.
Destaque para as prestações dos atletas da formação do Porto, Gregory Stempin e Miguel Miranda. O internacional português foi, aliás, eleito MVP da partida.
Registo para o facto do F.C.Porto ter conquistado o único troféu que faltava no currículo de Moncho López à frente da formação portista, desde que chegou em Maio de 2009: Taça da Liga, Taça de Portugal, Troféu António Pratas, Campeonato da Liga e, agora, Supertaça.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Uns míseros quatro pontos...

Quatro pontos (em dois jogos) é o que separa Portugal da qualificação para a fase final do Euro 2012, que se realiza na Polónia e na Ucrânia (organização conjunta), entre 8 de Junho e 1 de Julho de 2012. O jogo inaugural vai ser realizado em Varsóvia (Polónia) no dia 8 de Junho, e a final em Kiev (Ucrânia) no dia 1 de Julho.
Portugal joga hoje mais uma cartada decisiva para assegurar o lugar entre as 16 selecções que estarão na fase seguinte da prova, com o 14º troféu como objectivo.
A selecção nacional encontra-se em primeiro lugar do grupo H, com os mesmo pontos da Dinamarca e da Noruega (esta com mais um jogo), e está proíbida de perder qualquer ponto no encontro que irádisputar hoje, no Estádio do Dragão, frente à Islândia.
Uma vitória no jogo de hoje deixa Portugal apenas a um ponto da qualificação, aliviando alguma pressão para o último embate frente à selecção dinamarquesa, na Dinamarca.

Como é "tradição" são complicadas as contas do apuramento, mesmo contando com o facto de Portugal se encontrar em primeiro lugar do Grupo H.
Para um apuramento directo Portugal necessita de conquistar 4 pontos que podem ser traduzidos: num vitória e um empate; em duas vitórias; ou, mesmo perdendo hoje com a Finlândia, numa vitória no último jogo frente à Dinamarca.
Por outro lado, embora mais complexo, o apuramento pode fazer-se pela conquista da melhor segunda classificação desta fase do apuramento. Seguindo o regulamento da 14ª prova eurpeia de selecções, para a fase final, para além dos vencedores de cada grupo, qualifica-se directamente o melhor segundo classificado, posição que Portugal pode conseguir se vencer, hoje, a Islândia.
No entanto, ainda é possível várias selecções alcançarem o melhor segundo lugar e complicar o apuramento da selecção das quinas. A Suécia parece ser a selecção mais bem posicionada para colocar em risco a passagem de Portugal (caso os portugueses consigam 16 pontos). Os suecos somam 12 pontos no Grupo E e podem alcançar 18 pontos (ganhando na Finlândia e à Holanda).
Nos restantes grupos, há apenas três selecções que podem somar, no máximo, 17 pontos e desqualificar Portugal: Turquia, Rússia e Inglaterra.

Para o jogo de hoje e dia 11 na Dinamarca, paulo Bento convocou os seguintes jogadores:

Guarda-redes: Eduardo (Benfica), Rui Patrício (Sporting) e Beto (Cluj/Roménia)
Defesas: Sílvio (Atlético de Madrid), Eliseu (Málaga),  Bruno Alves (Zenit), Rolando (Porto), Ricardo Costa (Valência),  Sereno (Colónia) e João Pereira (Sporting)
Médios: Raul Meireles (Chelsea), João Moutinho (Porto),  Carlos Martins (Granada), Miguel Veloso (Génova), Paulo  Machado (Toulouse), Ruben Amorim (Benfica) e Ruben Micael (Saragoça)
Avançados: Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Nani (Manchester United), Quaresma (Besiktas), Hélder  Postiga (Saragoça) e Nuno Gomes (Braga)