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Regresso ao "Debaixo dos Arcos"
Este espaço pretende apenas apresentar publicamente uma visão sobre o futebol (com outras modalidades à mistura), de forma desapaixonada, independentemente da(s) cor(es) clubística(s). Sem qualquer pretensão oficiosa ou oficial. E que conta com a preciosa colaboração da Mi Gonçalves.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

À terceira não foi de vez...

Finda a terceira jornada da Liga ZonSagres (execepção para o jogo Leiria vs Porto - 6 de Setembro), são vários os destaques.
Primeiro alguns dados estatísticos:
7 jogos realizados (falta o encontro adiado para 6 de setembro); 6 vitórias e 1 empate; 14 golos marcados (média de 2 golos por jogo); 50247 espectadores (em média, cerca de 7200 por encontro - um número que é, normalmente, baixo quando Benfica, Porto e Braga não jogam nos seus estádios).
A principal referência para esta terceira jornada recai sobre o encontro entre Sporting e Marítimo. Tal como previmos aqui, as dificuldades que o Sporting iria colocar sobre si mesmo, face à pressão dos sócios e à necessidade/ânsia de vencer acabou por ser um colossal obstáculo à sua prestação e rendimento, acrescido de um Marítimo que soube explorar as fragilidades organizativas e anímicas da equipa de Alvalade.
Enquanto que os dirigentes leoninos não souberem dar tempo à construção de uma nova equipa, de um novo ciclo, sem pressões nem fasquías demasiado altas para a realidade, ou sacudirem os erros de gestão e organização para terceiros (ao caso, os árbitros), muito dificilmente o Sporting conseguirá desfazer este mau arranque de campeonato. Poderá ser que a paragem no campeonato para os compromissos da selecção nacional, ajude a acalmar os ânimos e a assentar os "pés" na terra. E por outro lado, explicar como é que se contratam 16 jogadores para só vermos jogar cerca de quatro e com uma qualidade que deixa muito a desejar!
Quando se esperava um sacudir da "crise", os insulares acabaram por, com mérito, acentuar ainda mais um clube que não encontra expressão competitiva e desportiva, mas que padece de uma considerável falha de gestão e de estruturação.
Ainda na senda das surpresas, e desta feita ao contrário do esperado (e por nós previsto) o Beira Mar deslocou-se à "cidade berço" para desferir um golpe de "morte" num já débil Vitória de Guimarães que não soube superar a saída do seu timoneiro: Manuel Machado.
O Beira Mar foi uma equipa mais competitiva, mais organizada e mais dominadora. O primeiro golo apontado por Artur, aos 24 minutos, marcaria uma das surpresas da jornada, com a primeira vitória dos aveirenses conquistada "fora de casa" com um claro 3-0 e agudizou os ânimos das hostes vimarenenses, e colocou a equipa minhota no último lugar da tabela, sem qualquer ponto conquistado e sem qualquer golo marcado (apesar de menos um jogo cumprido).
A Académica de Coimbra teve, à terceira jornada, a sua primeira derrota, abandonando o lugar cimeiro da classificação frente ao Gil Vicente que conseguiu expressar em golos e em pontos a boa imagem competitiva deixada frente ao Benfica e ao Porto nas anteriores jornadas.
O Benfica e o Braga repartem a liderança do campeonato, mesmo que à condição, depois de terem, com mérito, mas com alguma dificuldade superado o Nacional da Madeira (e o nevoeiro) e o Setúbal, respectivamente.


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