Ultimamente, num estranho F.C. Porto, os acontecimentos desenrolam-se em catadupa, infelizmente pelas piores razões.
E afirmamos "estranho" porque nada do que se vive no clube faz parte da sua história, da sua identidade, do seu percurso desportivo.
A par dos resultados desportivos, dos erros de gestão da administração, da 'impreparação' da equipa técnica, surge uma imagem em nada dignificante para o clube e muito distante do que foi, até esta época, uma das características fundamentais do F.C. Porto: a sua blindagem face ao exterior.
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(créditos: Luis Vieira / Record) |
Mas mesmo que não fosse esta a identidade do clube, qualquer treinador, de qualquer modalidade (e aqui falo com directo conhecimento de causa), sabe a importância e o valor que tem a união do grupo e um balneário "forte" e "blindado".
Seja qual for a realidade desportiva do momento, qualquer treinador, de qualquer modalidade (e volto a falar com directo conhecimento de causa), sabe a importância e o valor que tem, para o nível emotivo e psicológico de um grupo, o recato e a não exposição mediática da crítica.
Esta atitude do treinador do F. C. Porto - "Críticas à equipa no treino após empate com o Apoel" - é criticável a todos os níveis e inaceitável em qualquer escalão, nível competitivo ou modalidade... mesmo que a análise ao momento da equipa seja válida. Até porque esse momento, uma grande parte do fracasso, é da sua responsabilidade (ou à falta dela).
Em vésperas de um importante jogo que será desdobrado em objectivos múltiplos (reencontro com a massa associativa, melhor imagem desportiva, recuperação do sentido de grupo, não perder a liderança) espero que o feitiço não se vire contra o feiticeiro.
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