O Campeão da Liga ZonSagres 2010/2011 está encontrado desde o dia 3 de Abril – na 24ª jornada, quando o Futebol Clube do Porto venceu o Benfica, na Luz, por 1-2.
Face ao que por diversas vezes escrevi (apesar de ser adepto portista, sempre procurei ser isento) reconheço que não estava à espera de uma supremacia tão forte do Futebol Clube do Porto, face à inexperiência do seu treinador, face ao plantel (resultado das saídas e entradas), face ao que o principal rival – o Benfica – demonstrou na época passada.
Achei, no arranque da época e nas primeiras jornadas, a equipa portista desestruturada, nomeadamente no seu sector defensivo. Algo que sempre considerei ser um dos sectores mais fortes nas equipas que fizeram a história do clube.
Mas de facto reconheço que tudo superou as expectativas. Quer ao nível do jogo, quer ao nível da resposta do plantel e, determinante, quer ao nível dos resultados.
Os números falam por si. À 27ª jornada, invencibilidade na Liga (25 vitórias e 2 empates), 19 pontos de vantagem sobre o segundo classificado, 64 golos marcados (média de 2,37 golos por jogo), apenas 13 golos sofridos. No virar do campeonato (final da primeira volta) eram já 10 os pontos de avanço sobre o Benfica e 15 sobre o Sporting.
Além disso, é verdade que o Futebol Clube do Porto, juntamente com o Benfica e o Braga, fizeram história no futebol português marcando presença nas meias-finais da Liga Europa, garantindo a presença de, pelo menos, uma equipa portuguesa na Final da competição europeia.
Mas, se deixarmos o coração de lado e usarmos a razão, “não há bela sem senão” nesta temporada do Porto.
Ganhou o campeonato. Facto! Mas, para já, tão somente isso.
Falta recuperar dois golos de desvantagem na segunda-mão das meias-finais da Taça de Portugal, no estádio da Luz, para garantir, pelo menos, a presença na final.
Caiu, com pouca glória, na Taça da Liga; e não importa agora vir desvalorizar o troféu que, decididamente, não está talhado para o FC Porto.
Para além disso, terá o Porto condições para manter esta estrutura sem perder jogadores, equipa técnica, filosofia de jogo, competitividade, na próxima época?
E mais… É certo que a caminhada europeia do FC Porto foi, até agora, feita com mérito, com enorme brio e qualidade. Basta lembrar os dez golos das duas mãos dos quartos-de-final frente ao Spartak Moskva. Mas há um aspecto que importa relevar. Garantidamente teremos uma equipa portuguesa na final da Liga Europa. E essa equipa sairá do confronto Benfica vs Braga.
Para a UEFA, por questões de marketing, de receita publicitária e de projecção desportiva da competição, é muito mais interessante ter uma final Ibérica do que uma final Lusa. Daí que a pressão recaia sobre o encontro FC Porto vs Villareal.
Assim, é um facto que o FC Porto, esta época, deu uma resposta muito positiva ao nível da Liga ZonSagres e da Liga Europa. Muito para além do que adversários, mas também adeptos, sócios e simpatizantes (incluindo eu), estariam à espera. Um grande sentido de grupo, muito trabalho técnico-táctico desenvolvido, capacidade de superar as dificuldades, jogadores a assumirem os seus papéis no plantel e na estrutura da equipa com enorme sentido de responsabilidade e profissionalismo (mesmo aqueles que menos minutos de jogo tiveram), com destaque para um quinteto (visão pessoal): Guarín, Álvaro Pereira, Moutinho, Hulk e Falcao.
Por outro lado, de facto, André Villas-Boas soube estar à altura dos desafios. Mostrou capacidade organizativa, competência profissional e soube responder à pressão.
Mas como já disse… também é bem verdade que o FC Porto 2010/2011 “arrisca-se” a ficar apenas com a faixa de campeão da Liga ZonSagres.
Face ao que por diversas vezes escrevi (apesar de ser adepto portista, sempre procurei ser isento) reconheço que não estava à espera de uma supremacia tão forte do Futebol Clube do Porto, face à inexperiência do seu treinador, face ao plantel (resultado das saídas e entradas), face ao que o principal rival – o Benfica – demonstrou na época passada.
Achei, no arranque da época e nas primeiras jornadas, a equipa portista desestruturada, nomeadamente no seu sector defensivo. Algo que sempre considerei ser um dos sectores mais fortes nas equipas que fizeram a história do clube.
Mas de facto reconheço que tudo superou as expectativas. Quer ao nível do jogo, quer ao nível da resposta do plantel e, determinante, quer ao nível dos resultados.
Os números falam por si. À 27ª jornada, invencibilidade na Liga (25 vitórias e 2 empates), 19 pontos de vantagem sobre o segundo classificado, 64 golos marcados (média de 2,37 golos por jogo), apenas 13 golos sofridos. No virar do campeonato (final da primeira volta) eram já 10 os pontos de avanço sobre o Benfica e 15 sobre o Sporting.
Além disso, é verdade que o Futebol Clube do Porto, juntamente com o Benfica e o Braga, fizeram história no futebol português marcando presença nas meias-finais da Liga Europa, garantindo a presença de, pelo menos, uma equipa portuguesa na Final da competição europeia.
Mas, se deixarmos o coração de lado e usarmos a razão, “não há bela sem senão” nesta temporada do Porto.
Ganhou o campeonato. Facto! Mas, para já, tão somente isso.
Falta recuperar dois golos de desvantagem na segunda-mão das meias-finais da Taça de Portugal, no estádio da Luz, para garantir, pelo menos, a presença na final.
Caiu, com pouca glória, na Taça da Liga; e não importa agora vir desvalorizar o troféu que, decididamente, não está talhado para o FC Porto.
Para além disso, terá o Porto condições para manter esta estrutura sem perder jogadores, equipa técnica, filosofia de jogo, competitividade, na próxima época?
E mais… É certo que a caminhada europeia do FC Porto foi, até agora, feita com mérito, com enorme brio e qualidade. Basta lembrar os dez golos das duas mãos dos quartos-de-final frente ao Spartak Moskva. Mas há um aspecto que importa relevar. Garantidamente teremos uma equipa portuguesa na final da Liga Europa. E essa equipa sairá do confronto Benfica vs Braga.
Para a UEFA, por questões de marketing, de receita publicitária e de projecção desportiva da competição, é muito mais interessante ter uma final Ibérica do que uma final Lusa. Daí que a pressão recaia sobre o encontro FC Porto vs Villareal.
Assim, é um facto que o FC Porto, esta época, deu uma resposta muito positiva ao nível da Liga ZonSagres e da Liga Europa. Muito para além do que adversários, mas também adeptos, sócios e simpatizantes (incluindo eu), estariam à espera. Um grande sentido de grupo, muito trabalho técnico-táctico desenvolvido, capacidade de superar as dificuldades, jogadores a assumirem os seus papéis no plantel e na estrutura da equipa com enorme sentido de responsabilidade e profissionalismo (mesmo aqueles que menos minutos de jogo tiveram), com destaque para um quinteto (visão pessoal): Guarín, Álvaro Pereira, Moutinho, Hulk e Falcao.
Por outro lado, de facto, André Villas-Boas soube estar à altura dos desafios. Mostrou capacidade organizativa, competência profissional e soube responder à pressão.
Mas como já disse… também é bem verdade que o FC Porto 2010/2011 “arrisca-se” a ficar apenas com a faixa de campeão da Liga ZonSagres.
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